sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ESCREVENDO AS PÁGINAS DA VIDA



“Sou a soma de tudo que vivi. Não sou alguém perfeito, mas sou melhor do que a maioria daqueles que me criticam. Vivo a minha vida, feliz e em paz. E sigo o meu caminho junto daqueles que escolhi e que também me escolheram”.

ESCREVENDO AS PÁGINAS DA VIDA
Dizem que nós somos os autores da nossa própria história, e tenho me perguntado o porquê tenho me dado o papel de coadjuvante.
A gente tem a estranha mania de se deixar levar, seja pelo pior ou o melhor. Se é correto eu já não posso afirmar, afinal de contas, não existe uma fórmula para se levar a vida de um jeito calmo, tranquilo e só de alegria e felicidade.
Talvez a vida seja mesmo como uma novela das 21h. Tem a mocinha, o vilão, a amante, a sogra, a família, o segredo... Essas coisas que a gente diz que só acontece em novela, mas que na verdade é só um relato verídico de alguém que passou por tal situação, às vezes um tanto quanto exagerado e dramático, mas a vida é um drama mesmo, quase como a Glória Pires descreveu alguns filmes do Oscar “não vi e não sou capaz de opinar”.
O fato é que a vida é escrita a caneta e em zigue-zague. Não dá para apagar, e geralmente ela sobe e desce como aquele desfiladeiro íngreme do GranKennel.
Infelizmente não dá para prever o que vai acontecer lá na frente. Pois a verdade é que passamos a vida inteira fazendo planos, e nem sempre eles acontecem como desejamos.
Será que somos mesmo autores de nossa própria história?
Gosto de pensar que a vida já tem uma história escrita para cada um de nós, mas somos seres humanos que temos sentimentos, que passa muito tempo acordado antes de dormir olhando para o teto pensando milhares de coisas.
E aí, não tem jeito. Pensar nos faz querer algo, e querer nos faz sair fora do roteiro. O que parece ser o certo, o plano que a vida preparou, já não interessa mais.
Os interesses mudam e consequentemente o caminho também. Então, de certa forma, escolhemos nosso caminho e a vida traça um novo trajeto como diz a moça do GPS “recalculando rota”.
E de repente, a gente se vê perdido em algum beco sem saída dizendo ao GPS porque ele não faz a porcaria da rota certa.
O que nos conforta é que ele sempre tem um caminho, a gente pode até se perder, ficar confuso, desesperado, mas uma hora entra em uma esquina e voilá “eu conheço este lugar”. E se encontra novamente.
Às vezes a gente roda, roda e parece que não chega a lugar nenhum, ou quando chega não se sente bem, como se ali ainda não fosse seu lugar. Vai ver é a vida querendo que a gente aprenda algo novo com as escolhas que fazemos.
Entender o roteiro que ela traça não é fácil, mas vai ver ela tem um parentesco louco com Tim Burton. Às vezes parece um conto de fadas misturado com filme de terror.
Então por isso e tudo mais, escreva as páginas da sua vida com ousadia, sem medo de errar, sem medo de arriscar... Sem medo de ser feliz! Se não der certo, faça das páginas escritas um rascunho – aproveite que deu certo e descarte o que deu errado. E então comece escrever novas páginas...

PAGINAS DA VIDA
Aos amigos e leitores um ótimo final de semana a todos!
Cleudon França.

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