domingo, 2 de abril de 2017

INSPIRAÇÃO: BÊNKI PIYÃKO.

“O que nos inspira? Quem nos inspira? O que serve de inspiração em um mundo que às vezes parece pouco inspirador e tão contraditório? Um mundo mega conectado, mas ao mesmo tempo dividido. Um mundo compartilhado, porém individualista e egoísta. Um mundo com cada vez mais acesso a informação, mais ainda desinformado e intolerante”.
 
Bênki no Calderão Especial "Inspiração" do Ultimo Sábado
O Especial Inspiração emocionou quem assistiu ao Caldeirão do Huck do ultimo sábado, 01 de abril. A iniciativa da TV Globo em parceria com curadores de diversas áreas, homenageou cinco brasileiros inspiradores que de alguma forma atuam para a transformação positiva da sociedade.
Rodeado por famosos em um programa de gala, Luciano Huck comandou o Especial emocionante ao lado dos padrinhos Glória Maria, Marcos Palmeira, Padre Fábio de Melo, Tony Ramos e Muhammad Yunus - que participou por videoconferência. Cada um deles apadrinhou um dos homenageados.
E um dos 05 (cinco) homenageados, fontes de inspiração por um melhor, mais justo e igualitário, foi o líder indígena Bênki Piyãko – da tribo Ashaninka do Rio Amônia de Marechal Thaumaturgo.
O líder indígena Thaumaturguense foi apresentado pelo ator Marcos Palmeiras, que já esteve no município de Marechal Thaumaturgo– aldeia Apiwtxa (Ashaninka) gravando um documentário.
Ao apresentar Bênki Piyãko, Marcos Palmeira disse: “Eu me inspiro e me espelho nos índios brasileiros. Eles me ensinam a entender como é importante respeitar a natureza e conviver com ela em equilíbrio. Eu acho que é uma coisa que constrói um pouco a minha estrada hoje”.

Bênki Piyãko

Benki Piyãko, nascido 24 de fevereiro de 1974 na região do Cruzeiro do Sul – Acre é um indígena, representante político e xamânico, do povo dos Ashaninkas, localizado no Acre, na fronteira entre Brasil e Peru – Município de Marechal Thaumaturgo.
Benki possui uma longa trajetória de defesa à preservação de aldeias e de combate à exploração predatória das terras. Agente agroflorestal e responsável pelo plantio de 10 milhões de árvores, trabalha ainda na recuperação de comunidades perto da fronteira do Peru e procura disseminar técnicas a essas comunidades que ajudem a preservar o meio ambiente.
 
Atividades

Benki Piyãko é líder das comunidades indígenas do Acre e, além de defender a preservação de aldeias também combate a exploração predatória das terras. Procura disseminar técnicas às comunidades, que ajudem a preservar o meio ambiente. É também agente agro florestal e vice-presidente da organização Ashanika, onde é responsável pelo de manejo de recursos naturais. Também tem atividade como músico.

Homenagens e Premiações

Dia 10 de dezembro de 2013, no dia Internacional dos Direitos Humanos, foi-lhe atribuído o Prêmio dos Direitos Humanos (Menschenrechts­preis, em alemão) da cidade de Weimar, pelo seus esforços no convívio pacífico entre os Índios-Ashaninka e seus vizinhos “brancos”. A escolha do ganhador se deu a partir de uma recomendação da Sociedade para Povos Ameaçados (Gesellschaft für bedrohte Völker, em alemão).
Recebeu também o Prêmio Nacional de Direitos Humanos 2004. Este, por promover direitos humanos do povo Ashaninka e por divulgar a luta dos territórios indígenas e soberania do Brasil (a Comunidade Apiwtxa, do povo Ashaninka sofre invasões de madeireiras peruanas). Contemplado pelo Prêmio-E, em junho de 2012. O prêmio foi uma iniciativa da Unesco, do Instituto-E e da Prefeitura do Rio de Janeiro, objetivando reconhecer iniciativas de desenvolvimento sustentável.







Por: Cleudon França.
Registro Fotográfico: Site Gshow e Arquivo Pessoal Cleudon França.

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