domingo, 16 de abril de 2017

ABRACE TEUS PAIS ENQUANTO ESTÃO AQUI.

“O amor de uma mãe e de um pai é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível”.

 
Eu, Minha Mãe Jocimar França e Meu Pai Manoel Gomes
A música “Trem Bala”, de Ana Vilela, tomou conta das redes sociais. A melodia é doce, e a letra fala do essencial. Do tempo que corre apressado, da necessidade de cuidarmos bem uns dos outros, da busca pelo que é realmente importante.
Não por acaso, a estrofe que diz: “Segura teu filho no colo/ sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui…” é o trecho que mais me comove, justamente por ir de encontro ao que acredito. A vida passa num segundo. Num instante estamos vivendo as primeiras histórias, e no instante seguinte estamos nos despedindo de quem amamos.
É preciso não adiar os abraços que temos a oferecer, os colos que podemos proporcionar, os sorrisos que podemos distribuir, os beijos que podemos dar. A vida não espera termos maturidade suficiente até que possamos valorizar um terno abraço em nossos pais.
É preciso sugar o tempo com sabedoria. Entender que trabalho, compromissos e obrigações são importantes, mas jamais poderão ser tratados como prioridades. Priorizar é reconhecer aquilo que é essencial, o que tem valor, o que deve vir em primeiro lugar. É autorizar a presença de alguém em nossa vida e, ao perceber que esse alguém tem importância, zelar pela relação com respeito, cuidado e carinho. É entender que o tempo leva embora pessoas que nos são caras, e por isso não devemos atrasar nossas demonstrações de afeto, nosso querer bem, nosso “eu te amo” sincero.
Abrace seus pais enquanto estão aqui. Aproveite a companhia dos “velhos” ouvindo com atenção as histórias que carregam dentro de si; o jeito como nos olham revelando que ainda somos “suas crianças”; a maneira como se alegram quando estamos receptivos ao seu amor.
A vida nos cobra muito. É lição do filho para ajudar a resolver, prazos apertados no trabalho,  roupa pra passar, chão pra limpar, trânsito e pele boa. Nesse frenesi encontramos poucas brechas para o essencial. Pouco espaço para um café com bolinhos ao lado da mãe ou filme no Netflix ao lado do pai. Faltam pausas amorosas no nosso dia. Momentos em que é preciso brecar o ritmo abusivo da rotina e abraçar a doce calmaria do encontro.
Entre a infância e a velhice há um sopro de vida. Um sopro que deve ser valorizado antes que o tempo transforme promessas em arrependimento. Um instante que deve ser preenchido com saudades não consumadas, abraço aguardado, coragens necessárias, afetos declarados, gentilezas insistentes e acenos temporários.
Sempre me pergunto quanto tempo dura uma vida inteira. Talvez menos do que a gente gostaria e nunca o suficiente para termos realizado tudo. Por isso torna-se primordial não adiar o essencial: café na caneca de ágata, menino na cadeira espiando a mãe fazendo bolacha de nata, sensibilidade revelada durante música antiga, amor vivido, arrependimento esquecido, saudade dizimada, mágoa dissipada, perdão concedido e, principalmente, abraço apertado em nossos pais…
Para Manoel Gomes e Jocimar, com muito amor e carinho:
Minha gratidão por vocês jamais poderá ser demonstrada com palavras, mamãe e papai. Obrigado por fazerem de mim, a pessoa que sou hoje”.
Minha Mãe e Meu Pai
Aos amigos e leitores uma ótima semana, e, que os abraços paternos e maternos sejam numerosamente distribuídos!


BY CLEUDON FRANÇA

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