quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O DIA QUE O FUTEBOL TEVE UMA SÓ COR, UMA SÓ CAMISA, UM SÓ HINO, UM SÓ TIME E UMA SÓ NACIONALIDADE.

“Na ultima partida da vida não houve vitória, os cartões amarelo e vermelho deram lugar ao preto do luto... Sonhos foram substituídos por pesadelos. O grito da vitória bateu na trave, e, o apito final foi o adeus... As estrelas foram brilhar no céu”.

TODOS UNIDOS POR CHAPE

Vinte e nove de novembro de 2016... Um dia que jamais será esquecido. Um dia triste, de dor, de lágrimas, mas também de solidariedade e gigantescas demonstrações de amor.
O dia que um avião caiu e ceifou setenta e seis vidas, dentre elas vinte e três jogadores de uma equipe que vivia seu apogeu.
Aviões caem e tragédias acontecem. Mas nesse caso foi diferente. Nesse caso a dor de muitos se tornou a dor de bilhões.
Quando um avião caiu, caímos juntos. O avião transportava mais do que vidas, transportava sonhos. Era o pai que estava indo reencontrar os filhos. Era a mãe que estava indo buscar o sustento de sua família. Era o piloto que planejava estar em casa ao jantar e a aeromoça que levava na bagagem o perfume favorito do namorado.
Quando o avião caiu, caímos juntos. Pois quantos de nós vimos sonhos começarem dentro de um avião. A viagem tão esperada, a assinatura de um contrato, o encontro com alguém que tanto sonhamos em estar juntos.
Aviões partem rumo a sonhos. Era isso também que cabia nesse trágico voo que quase chegou ao seu destino. Jogadores que representavam o sonho do menino que sonha em ser jogador de futebol. Jogadores que representavam seus familiares, seus torcedores, sua cidade, seu estado e seu país.
Quando o avião caiu nós caímos juntos. Morreram sonhos, morreram encontros que nunca mais vão ocorrer. Morreram saudades que não vão ser vencidas e que dali por diante vão apenas crescer e se tornar um buraco junto a quem nunca chegou.
Quando o avião caiu a dor foi compartilhada, pois todos nós somos torcedores, torcemos para quem amamos, torcemos para logo poder dar o abraço desejado, torcemos, pois ninguém sonha sozinho.
Ontem, esse humilde time de Santa Catarina teve a maior torcida do mundo, pois quando sonhos despencam do céu, a solidariedade é a única camisa que todos vestem, pois essa é a única camisa que nesse momento nos conforta.

UMA TRAGÉDIA QUE FEZ O PAIS SE UNIR ATRAVÉS DA DOR
TODOS UNIDOS POR CHAPE
Quem não se lembra da curva que nos tirou Ayrton Senna? Quem não se lembra da queda do avião que nos tirou Mamonas Assassinas? Quem não se lembra das rodas que nos tirou Cristiano Araújo? Quem não se lembra do incêndio na Boate Kiss que ceifou os sonhos de dezenas de jovens? E agora o caminho para a vitória que tira a nossa Chapecoense de cena?
Ontem, nesse imperdoável jogo da vida, não houve vitória ou derrota, os cartões amarelos e vermelhos deram lugar ao preto – o preto do luto. Substitui-se sonhos por pesadelos. O grito de vitória bateu na trave. E o apito final foi o adeus... Ontem a partida foi no céu e as estrelas foram brilhar com Deus.
Ontem o Brasil e Mundo estiveram e ainda estão de luto. Os times não têm cores, não tem rivalidade... Ontem e Hoje todos nós somos Chapecoense! Todos nós, unidos em oração pela vida de quem ficou e por aqueles que se foram.

GRANDE ÉS TU CHAPECOENSE!
 
TODOS UNIDOS POR CHAPE

O que é ser um time grande? É aquele que nunca caiu para a série B? Ou será aquele que tem mais títulos?
Para mim, grande é um time abrir mão de um titulo internacional para homenagear seu adversário. Grande é um palmeiras – já campeão, pedir para usar o uniforme de outra equipe na ultima rodada da maior competição nacional do pais.
Grande é uma dupla Grenal, um Benfica, um Flamengo, um Real Madrid (dentre outros) disponibilizar jogadores para um time se reerguer. Grande é um Manchester United e um Real Madrid oferecer ajuda Financeira e um ídolo (Cristiano Ronaldo) doar de seu próprio bolso um milhão de reais.
Grande é um narrador muitas vezes julgado, dizer ao vivo com voz de choro que não tem vontade mais de narrar jogo.
Grande é sair da Série D para a série A em poucos anos é se mostrar forte, competitivo e capaz de vencer times de tradição, de que é possível chegar ao topo com um time mais humilde com um orçamento menor.
Sou Vascaíno e Madrileno e digo: GRANDE és tu CHAPECOENSE que mais uma vez irá mostrar o quanto és GRANDE!

“Ontem, hoje e por um bom tempo... O futebol terá uma só torcida, uma só cor, um só hino, uma só bandeira e um só time: CHAPECOENSE”!
#FORÇACAHPE

Segue abaixo o registro fotográfico desse dia triste para o nosso futebol e para o futebol internacional. Poderia legendar cada uma, explicando o motivo de estar entre as selecionados. Mas tem horas que palavras se tonam inúteis, e, uma imagem transmite o que tocam o coração:










































Por: Cleudon França.
Registro Fotográfico: Retirado das Redes Sociais e Google Imagens.

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