quinta-feira, 19 de maio de 2016

JOGOS ESCOLARES-ACRE PODEM NÃO ACONTECER EM 2016


Finais da Fase Municipal dos Jogos Escolares - Edição 2015
 
A maior competição esportiva de nosso estado, “OS JOGOS ESCOLARES”, pode não ter uma edição no ano em curso, ou seja, pode não acontecer em 2016.

A então competição esportiva foi criada a 41 anos é realizado por parceria entre União, Estado e Município. Porém, os ultimo anos, notou-se dificuldades em realizar a referida competição em nosso estado, onde no ultimo, em 2015, equipes de desportos coletivos como o Handebol por exemplo, que venceram a Fase Estadual dos então jogos não viajaram para disputar a Fase Nacional da competição.

Há anos que então competição esportiva é considerada a maior do nosso estado, a qual beneficia diretamente milhares de alunos na faixa etária de 14 e 17 tanto do publico masculino como feminino. È uma festa, uma oportunidade única de confraternização, de socialização, de interação e de promoção do lazer.

Alunos passam anos e anos esperando por essa data, pela oportunidade de representar sua instituição de ensino, seu município, seu estado através da mais nobre fonte de promoção social; o esporte.

O Município de Marechal Thaumaturgo, por exemplo, teve investimentos consideráveis na então competição, através das responsabilidades lhe dirigidas, como a implantação de novas modalidades e provas, como por exemplo: a implantação do Handebol Masculino Sub 17 e Atletismo Sub 17 Masculino (Provas 100 e 200 metros rasos e 3000 Metros).

Vale ressaltar, que nos anos anteriores, no ferido mês (maio) os municípios já estavam realizando a Fase Municipal da então competição esportiva, conforme calendário da Comissão Organizadora Estadual. E no ano em curso, ainda não se teve nenhum tipo de informação sobre a então competição esportiva.

Entramos em contato com membros da Comissão Organizadora Estadual do ano anterior, e fomos informados de que o planejamento de realização para o ano em curso (2016) já está feito, porém ainda não foi repassado orçamento para realização da então edição.

Em um ponto de vista próprio e particular e como conhecedor da causa, da importância dos então jogos para cada aluno, para cada jovem e adolescente, e, como realizador da fase Municipal por 04 anos; penso que a não realização dos jogos é um retrocesso, é o fim de uma das poucas e raras opções de lazer, confraternização e interação para milhares de jovens e adolescentes de nosso estado, que são desprovidos de politicas publicas destinadas em especifica a estes públicos, como são destinados os então jogos. É tirar de milhares de jovens e adolescentes um objetivo, um sonho antigo que muitos cresceram vendo seus amigos participarem, esperando ansiosos a sua vez; sua vez de sair da comodidade, sua vez de atuar como protagonista, sua vez de ser sua instituição de ensino, de ser seu município, de ser seu estado, de ser cidadão, de ter direitos garantidos.  
 
 
UM POUCO DA HISTÓRIA DOS JOGOS ESCOLARES



 
As competições estudantis são uma oportunidade de estímulo ao espírito esportivo, além de difundirem os valores do esporte entre os jovens. São 41 anos de história de incentivo à prática esportiva nas escolas do Brasil. Jogos Estudantis Brasileiros, Jogos Escolares Brasileiros, Campeonatos Escolares Brasileiros, Jogos da Juventude, Olimpíadas Colegial Esperança, Olimpíadas Escolares e os atuais Jogos Escolares da Juventude.
Os Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs) foram a primeira competição de cunho escolar de abrangência nacional. Criada em 1969 pela antiga divisão de Educação Física e Desporto do Ministério da Educação e Cultura (DEF/MEC), a edição de estreia foi realizada na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.
Em 1976, esses jogos sofreram a primeira mudança de nome, para que estivessem em consonância com a Lei nº 6.251 de 1975 e com o Decreto 80.228 de 1977, que dividia o esporte estudantil em esporte escolar e esporte universitário. Os jogos então passaram a ser chamados de Jogos Escolares Brasileiros (JEB´s). Numa tentativa de tornar os jogos mais econômicos, em 1978, 1980 e 1982 aconteceram os Campeonatos Brasileiros Escolares, divididos por modalidades e classificatórios para o JEB´s dos anos seguintes.
Entre 1985 e 1989, ocorreram muitas mudanças nos jogos, e uma das principais foi o veto à participação dos atletas escolares federados nesses eventos. Essa atitude levou a uma brusca queda no nível técnico da competição. Por outro lado, esse período marca o início da participação dos atletas com deficiência nos eventos escolares.
Na década de 1990, com o surgimento dos Jogos da Juventude, o Comitê Olímpico Brasileiro passou a participar da organização dos jogos em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto (Indesp). Com o advento da Lei Agnelo/Piva (10.264/01), determinando que 10% dos recursos das loterias destinados ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) sejam aplicados no esporte escolar, essas entidades (COB e CPB) passaram a assumir o protagonismo na organização da fase nacional dos jogos escolares.
Com o amadurecimento dos jogos, observou-se que o crescente envolvimento da escola no processo (iniciado com as Olimpíadas Colegial da Esperança em 2000) e a fonte de financiamento de formato sustentável (Lei Agnelo/Piva, 10.264/01), possibilitaram uma maior participação dos atletas escolares nas Olimpíadas Escolares, criadas em 2005, fruto da parceria entre o Ministério do Esporte, Comitê Olímpico e a Rede Globo.
A Olimpíada Escolar passou a ser denominado Jogos Escolares da Juventude. O evento integra atletas escolares da rede pública e privada do país, envolvendo aproximadamente seis mil jovens em duas edições anuais - de 12 a 14 e 15 a 17 anos. Para participar do evento é necessário passar por seletivas municipais e estaduais até chegar à etapa nacional, em que os atletas escolares representam a escola de origem.
Fonte: Arantes, A.A.C. “Jogos escolares brasileiros: Reconstrução histórica” Revista Motricidade , suplemento do VOL 7, 2011. Vila Real.


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol


Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol



TEXTO DE: CLEUDON FRANÇA.

REGISTRO FOTOGRÁFICO: ARQUIVO PESSOAL CLEUDON FRANÇA.

Um comentário:

  1. "A não realização dos jogos é um retrocesso, é o fim de uma das poucas e raras opções de lazer, confraternização e interação para milhares de jovens e adolescentes de nosso estado, que são desprovidos de politicas publicas destinadas em especifica a estes públicos, como são destinados os então jogos. É tirar de milhares de jovens e adolescentes um objetivo, um sonho antigo que muitos cresceram vendo seus amigos participarem, esperando ansiosos a sua vez; sua vez de sair da comodidade, sua vez de atuar como protagonista, sua vez de ser sua instituição de ensino, de ser seu município, de ser seu estado, de ser cidadão, de ter direitos garantidos".

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