“Sou a soma de tudo que vivi. Não sou alguém
perfeito, mas sou melhor do que a maioria daqueles que me criticam. Vivo a
minha vida, feliz e em paz. E sigo o meu caminho junto daqueles que escolhi e
que também me escolheram”.
ESCREVENDO AS PÁGINAS DA VIDA |
Dizem
que nós somos os autores da nossa própria história, e tenho me perguntado o
porquê tenho me dado o papel de coadjuvante.
A
gente tem a estranha mania de se deixar levar, seja pelo pior ou o melhor. Se é
correto eu já não posso afirmar, afinal de contas, não existe uma fórmula para
se levar a vida de um jeito calmo, tranquilo e só de alegria e felicidade.
Talvez
a vida seja mesmo como uma novela das 21h. Tem a mocinha, o vilão, a amante, a
sogra, a família, o segredo... Essas coisas que a gente diz que só acontece em
novela, mas que na verdade é só um relato verídico de alguém que passou por tal
situação, às vezes um tanto quanto exagerado e dramático, mas a vida é um drama
mesmo, quase como a Glória Pires descreveu alguns filmes do Oscar “não vi e não
sou capaz de opinar”.
O
fato é que a vida é escrita a caneta e em zigue-zague. Não dá para apagar, e
geralmente ela sobe e desce como aquele desfiladeiro íngreme do GranKennel.
Infelizmente
não dá para prever o que vai acontecer lá na frente. Pois a verdade é que
passamos a vida inteira fazendo planos, e nem sempre eles acontecem como
desejamos.
Será
que somos mesmo autores de nossa própria história?
Gosto
de pensar que a vida já tem uma história escrita para cada um de nós, mas somos
seres humanos que temos sentimentos, que passa muito tempo acordado antes de
dormir olhando para o teto pensando milhares de coisas.
E
aí, não tem jeito. Pensar nos faz querer algo, e querer nos faz sair fora do
roteiro. O que parece ser o certo, o plano que a vida preparou, já não
interessa mais.
Os
interesses mudam e consequentemente o caminho também. Então, de certa forma,
escolhemos nosso caminho e a vida traça um novo trajeto como diz a moça do GPS
“recalculando rota”.
E
de repente, a gente se vê perdido em algum beco sem saída dizendo ao GPS porque
ele não faz a porcaria da rota certa.
O
que nos conforta é que ele sempre tem um caminho, a gente pode até se perder,
ficar confuso, desesperado, mas uma hora entra em uma esquina e voilá “eu conheço
este lugar”. E se encontra novamente.
Às
vezes a gente roda, roda e parece que não chega a lugar nenhum, ou quando chega
não se sente bem, como se ali ainda não fosse seu lugar. Vai ver é a vida
querendo que a gente aprenda algo novo com as escolhas que fazemos.
Entender
o roteiro que ela traça não é fácil, mas vai ver ela tem um parentesco louco
com Tim Burton. Às vezes parece um conto de fadas misturado com filme de
terror.
Então
por isso e tudo mais, escreva as páginas da sua vida com ousadia, sem medo de
errar, sem medo de arriscar... Sem medo de ser feliz! Se não der certo, faça
das páginas escritas um rascunho – aproveite que deu certo e descarte o que deu
errado. E então comece escrever novas páginas...
PAGINAS DA VIDA |
Aos
amigos e leitores um ótimo final de semana a todos!
Cleudon França.
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