“Minha vida é como um livro,
alguns julgam pela capa, outros pelo número de páginas, e outros acabam lendo e
participando da história”.
É preciso coragem para se colocar no lugar das
dores alheias, porque isso dói, isso traz consciência de que, muitas
vezes, estamos sendo injustos com quem apenas necessita de apoio.
Olhar de longe os acontecimentos, como mero espectador, não dá a ninguém
autoridade suficiente para julgar o que vê. Frequentemente, as pessoas são
julgadas pelas atitudes que tomam, sofrendo olhares de censura e comentários
reprovadores de quem não conhece o que se passou de fato até que se chegasse
àquela tomada de decisão.
Um dos maiores favores que faremos aos outros
será o de conhecer antes de julgar. Quem rompe um
relacionamento, quem larga o emprego, quem ama como quiser, quem fala o que
pensa, são inúmeros os exemplos de comportamentos que acabam sendo alvo da
maldade alheia, alvo do veneno de quem não consegue enxergar a si próprio e
foge disso denegrindo o outro. Como podem emitir juízos de valor baseados
somente no conhecimento superficial, sem ter vivido de perto nenhuma das
histórias que não são suas?
Cada pessoa sente o mundo, os acontecimentos, a vida, de um jeito
próprio, ajeitando aquilo tudo conforme o que possui dentro de si, de
acordo com o que vem se tornando enquanto a vida lhe envia as bagagens. Ninguém
sente igual, nem dor nem prazer, o que nos impede de querer que o outro aja
como achamos que deveria ou como nós mesmos agiríamos. E quem disse que o que
pensamos é o mais correto? É muita presunção mesmo.
Da mesma forma, bem como tanto se alerta, é preciso exercitar a empatia,
colocando-se no lugar do outro, entendendo-o antes de criticá-lo. E é preciso
coragem para se colocar nas dores alheias, porque isso dói, isso traz
consciência de que, muitas vezes, estamos sendo injustos com quem apenas necessita
de apoio. Atitudes extremas quase nunca são tomadas por quem está bem e
tranquilo, mas sim por pessoas enredadas em meio à dor e ao desespero.
Portanto, não permita que ninguém o julgue sem
ter vivido a sua história, sem ter compartilhado nada com você, sem nunca
ter perguntado se precisava de algo.
Ignore quem ataca sem entender, quem julga sem conhecer, quem fofoca sem
saber, porque a maioria das pessoas só está preocupada com o que acham serem
erros alheios que poderiam ser evitados, embora elas próprias errem e
tentem se esconder, apontando o dedo para fora de si. Afinal, ninguém
conseguirá ser tão implacável quanto a nossa própria consciência.
A TODOS OS AMIGOS E LEITORES
UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA!
BY CLEUDON
FRANÇA.
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