“O
amor é coisa mais próxima que temos da magia”.
O amor não deve ser algo forçado, exigido nem cobrado. Não devemos
colocar ninguém contra a parede e pedir para que nos ame. O amor deve ser
solto, livre… Sem juras, promessas e deveres.
Depositar expectativas de amor em quem não tem a intenção de nos amar, é
perder o brilho da espontaneidade, é se deixar massacrar pelos sentimentos.
Viver na dependência emocional, na aba do amor do outro, nos torna seres
miseráveis.
É preciso aprender a ter amor-próprio, valorizar-se para provar e
receber do amor do próximo. Este deve ser sempre um complemento do que já
existe e nunca uma necessidade para as próprias faltas.
O ser humano é amor em essência, por isso encontre este amor em si.
Mais vale um amor conquistado que um forçado, e ninguém gosta de fazer
nada obrigado. Na verdade, o amor não nasce na obrigação, nasce no cuidado, na
entrega, na admiração e respeito.
À medida que acessamos o nosso amor interno, permitimos ele florir e
perfumar o nosso ser. Despertamos auto estima e permitimos que os outros nos
amem, de forma natural e despretensiosa.
Será como emitir um aroma do amor que será atraído por um coração
disposto a amar. Não devemos querer que o outro nos ame a qualquer custo, nem
nos colocar como servos das necessidades do outro acreditando que isto seja
amor. Ser digno de amor é valorizar este sentimento que é mais profundo que
satisfações fugazes.
Se houver reciprocidade, gratidão, se não, use este amor para coisas
bonitas em sua vida e não o torne destrutivo. Pessoas que amamos muito são as
que mais nos geram dor, pois quanto maior o amor, mais sentidos ficamos em
relação à dor que nos foi causada.
Nossos inimigos jamais terão esta capacidade. Eles não ocupam espaços em
nossos corações. E enquanto a nossa saga for do amor, fatalmente seremos
machucados, já que não estamos livres das mágoas e decepções diante das
expectativas criadas. E que esta dor sirva também como lição para as relações
futuras, para os nossos aprendizados, evolução pessoal, entendimento das nossas
carências e reconstrução de nós mesmos.
Nada como a dor para um belo renascimento. O “Amar” estará sempre em
nós. Será uma necessidade, como respirar. E desta forma, que seja possível doar
mais do que apenas querer receber.
O ego pede amor, a essência dá. Sejamos amor em essência! O mundo
precisa de mais pessoas boas de amor e menos egoístas na forma de amar, pois
dessa forma despretensiosa, o amor volta como um bumerangue numa avalanche de
recompensa e merecimento. Essa é a lei natural, e não há como escapar.
Seja amor na integridade e na sua liberdade de existir.
A todos os amigos e leitores um final com muita
saúde, paz, felicidade e muito Amor!
By Cleudon
França
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