“A Diferença Nos Enriquece... O Respeito Nos Une”!
O município da ultima fronteira
brasileira – Marechal Thaumaturgo, um recanto de Brasil endereçado no seio da
Floresta Amazônica é constituído de uma mistura entre negros, índios,
nordestinos e peruanos.
E procurando abordar e trabalhar
essa rica diversidade cultural étnico-racial e indígena a maior instituição de
ensino da então municipalidade – Escola Justiniano de Serpa iniciou na ultima segunda-feira,
04 de setembro do presente ano (2017) o PROJETO ÉTNICO RACIAL E INDÍGENA.
O evento inicial da notável
iniciativa foi realizado nas dependências da própria instituição de ensino, com
a presença de alunos, professores, funcionários, e, também com a presença do
Gestor Maior do Município – Prefeito Isaac Piyãko, que é indígena do Povo Ashaninka
do Rio Amônia. O qual palestrou para as dezenas de presentes abordando a rica e
diversificada cultura indígena presente no município – que é composto por 05
(cinco) povos indígenas (Ashaninka, Kuntanawa, Apolima Arara, Jaminawa Arara e
Huni Kuin).
O então Projeto terá a duração de 02 (dois) meses
(Setembro e Dezembro) – com abertura no dia 04 (quatro) do mês presente, como
anterior já mencionado, e, encerramento no dia 25 (vinte e cinco) de novembro.
A iniciativa tem como público alvo alunos do Ensino Fundamental II,
Professores, Funcionários e demais membros da comunidade escolar.
Objetivos e Atividades a Serem Realizadas
O projeto ÉTNICO RACIAL e INDÍGENA da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Justiniano de Serpa objetiva implementar o ensino da história e cultura
afro-brasileira e indígena no Ensino Fundamental conforme a Lei 10.639/03,
resgatando a identidade do povo afro-brasileiro e indígena a partir de suas
raízes históricas, contribuindo assim, para a construção de uma sociedade
igualitária, motivando os alunos a participarem das atividades e desenvolverem
o senso critico sobre o preconceito étnico-racial, trabalhando os valores
humanos para que entendam que os seres humanos são diferentes, em virtudes de
caraterísticas físicas, raciais, culturais; e perceber que o respeito as
diferenças é condição básicas para a prática de inclusão.
A referida ação é composta por 12
(doze) objetivos específicos, sendo eles: 01
– quebrar preconceitos e promover equidade, enfatizando que todos são irmãos e
merecem carinho, respeito e admiração; 02
– trabalhar a inclusão social de todos os alunos em um espaço de convivência
saudável; 03 – valorizar a cultura
negra, indígena e seus afrodescendentes e afro-brasileiros na escola e na
sociedade; 04 – compreender o
sentido da Marcha da Consciência Negra; 05
– estimular o trabalho das relações étnico-raciais e culturas diversas nas
escolas; 06 – incentivar o gosto
pela cultura afro-brasileira e indígena com músicas, danças, comidas,
artesanatos, dialetos e etc.; 07 –
refletir sobre o papel do negro e do índio na construção da cultura e da
sociedade brasileira; 08 – promover
debates contra qualquer forma de discriminação; 09 – mostrar o outro lado da história da África e do Brasil
(Índios); 10 – apresentar a África e
o Brasil ante da chegada do Europeu, e, 11
– despertar os alunos para os verdadeiros motivos que levarão a abolição da
escravidão no Brasil e as instâncias defensoras dos índios brasileiros.
O então projeto será composto de
diversas atividades, dentre as quais: oficinas, shows musicais, apresentação de
danças, desfiles, seminários, debates, palestras, dentre outras.
Segue Abaixo o Registro Fotográfico do Evento de Abertura do Projeto Étnico Racial e Indígena da
Escola Municipal de Ensino Fundamental Justiniano
de Serpa:
Por: Cleudon França.
Registro
Fotográfico: João Paulo Santos/Assecom.
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