“É preciso diminuir a distância entre o que se DIZ
o que se FAZ, até que num dado momento, tua FALA seja também tua PRÁTICA”. (Maratma
Ghandi).
Começo
essa ultima publicação do ano, citando Cora Coralina: “Mesmo quando tudo
parecer desabar, caberá a mim decidir entre rir ou chorar, ir
ou ficar, desistir ou ficar; por que descobri, no caminho incerto da vida, que
o mais importante é o DECIDIR”!
E
nós o que decidimos em 2016? Decidimos por coisas boas, decidimos por lutar, decidimos
por fazer justiça, decidimos por não se calar perante um erro ou opressão?
Decidimos por fazer algo, ou decidimos por não fazer coisa alguma?
É... Mais um ano que se finda e que ano! Vimos
o improvável acontecer, a tragédia, a insanidade, a dor, a perda, o choro, a decepção,
a desesperança e o desespero bem diante de nossos olhos e de nossas faces Mas
vimos também, o amor vencendo o ódio, a união nascendo da tragédia, o impossível
acontecendo através do improvável, o alivio depois da dor, a conquista depois
da perda, a alegria depois do choro, a confiança depois da decepção, a
esperança depois de desesperança e acalma depois do desespero.
Choramos
e sofremos. Presenciamos injustiças e não movemos um dedo para combatê-la.
Vimos nossos semelhantes sofrendo com a fome e com o frio, e não os ajudamos.
Vimos e sentimos as dores da crueldade e da intolerância humana. Vimos famílias
sendo desfeitas, lares sendo destruídos... Vimos mortes e como vimos
mortes!Perdemos até, em algumas vezes, a esperança e a fé.
Mas
vimos também coisas boas, muitas coisas boas! Vimos o amor vencer o ódio, vimos
à justiça sendo feita - embora que tardia, vimos gigantescos gestos de solidariedade,
vimos pessoas simples se transformando em heróis de carne e osso. Vimos ídolos
se consagrarem por seus feitos e por seus atos de solidariedade. Vimos à vida
derrotar a morte em tantos desastres e guerras pelo mundo.
Foi
realmente um ano sem igual. Um ano de grandes e inúmeros contrastes, de
situações inaceitáveis, que por vezes, aceitamos sem se quer questionar. Fomos
alienados, aplaudimos erros, se calamos perante torturas, e julgamos a quem se
quer caberia julgar.
Foi
um ano que talvez tenhamos falado muito e feito pouco, muito pouco! Foi um ano que talvez, fizemos muito uso da
teoria (muitas vezes irracional e alienada) e pouquíssimo uso da prática. Foi
um ano que demostramos, talvez, mais ódio que amor.
Mas
foi também, um ano que Deus nos concedeu vida e saúde para fazermos tudo
diferente nos próximos 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias que virão.
Poderemos concertar o errado, fazer a diferença... Só vai depender de nós. Vai
depender de nossas ações em vez de nossas falas, vai depender de nossas
práticas em vez de nossas teorias, vai depender do amor que demostramos em vez
do ódio que muitas vezes expressamos.
Teremos
em 2017 mais 365 (trezentas e sessenta e cinco) chances de concertar o que
estar errado, 365 (trezentas e sessenta e cinco) oportunidades de fazer a
diferença na vida de alguém, na sociedade que vivemos... 365 (trezentas e
sessenta e cinco) dias para sermos felizes, para buscar a felicidade. É só
aproveitar e fazer bom uso.
E
a todos os leitores e amigos do Blog
Thaumaturgo News, que acompanham e compartilham minhas publicações, que
entendem e compreendem minhas criticas e meus pontos de vistas, deixo uma
reflexão, que muito tem a haver com o que vivemos em 2016, e, que bagagem
queremos levar para o ano de 2017.
E
no anseio da ocasião desejo a todos, sem exceção, amigos e leitores;um 2017sem
igual. Um 2017 com 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias de felicidade, 52
(cinquenta e duas) semanas de saúde e prosperidade, 12 (doze) meses de amor e
8.760 (sete mil e setecentas e sessenta) horas de harmonia a paz. São os meus
mais sinceros votos!
Abaixo,
segue a reflexão dantes mencionada, aos nossos leitores e amigos, a qual tem
por titulo “A Bagagem da Vida”. Que
bagagem levar então para o ano que se aproxima? Monte a sua e boa viagem!
Bagagem da Vida...
À medida que os anos vão passando, a
bagagem vai aumentando... Por que existem muitas coisas que você recolhe pelo
caminho, coisas que você pensa que são importantes. Mas a um determinado ponto
do caminho começa a ficar insuportável.
Carregar tantas coisas pesa demais...
Então você pode escolher: Ficar sentado e beira do caminho, esperando que
alguém o ajude – o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão seu
própria bagagem. Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias
acabem. Ou pode aliviar o peso, e esvaziar a mala.
Mas o que tirar?
Você começa tirando tudo para fora. Veja
o que tem dentro: Amor, amizade... Nossa! Tem bastante. Curiosidade, mas não
pesa nada. Tem algo pesado. Você faz força para tirar... Era a raiva – como ela
pesa.
Aí você começa a tirar, e aparece a
incompreensão, o medo, o pessimismo. Nesse momento, o desanimo quase te puxa
para dentro da mala, mas você o puxa para fora com toda a força, e no fundo
aparece um sorriso, tímido e sufocado no fundo da bagagem.
Pula para fora outro sorriso, e mais
outro e aí sai felicidade. Então você coloca as mãos dentro da mala de novo e
tira para fora a tristeza. Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro
da mala, pois você vai precisar bastante.
Procure então o resto: a força, a
esperança, a coragem, o entusiasmo, o equilíbrio, a responsabilidade, a
tolerância, a solidariedade e o bom e velho humor. Tire a preocupação também.
Deixe-a de lado, depois você pensa o que fazer com ela.
Bem sua bagagem estar pronta para ser
arrumada de novo. Mas, pense bem o que
vai colocar dentro da mala de novo. Agora é com você!
E se queres mesmo chegar ao final do
caminho, põe os pês na estrada e caminhas... Não espere que alguém caminhe por
ti! Boa Viagem!
Por:
Cleudon França.
Registro
Fotográfico: Google Imagens.
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