“Vinte e seis famílias já tiveram
que deixar suas casas. A previsão é que este número aumente. Decreto de
Emergência publicado na última terça-feira, 12/02 no Diário Oficial tem
validade de 180 dias”.
A
prefeitura de Marechal Thaumaturgo decretou situação de emergência, após as
fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias terem deixado cerca 70 (setenta)
residências em risco de desabamento na cidade endereçada no Vale do Juruá –
interior do estado, no último fim de semana. O decreto foi publicado no Diário
Oficial do Estado na última terça-feira, 12/02.
De
acordo com o Poder Público Municipal, ao todo 26 (vinte e seis famílias),
moradoras de uma parte da cidade conhecida como “Baixa da Rial” tiveram
que deixar suas moradias, devido ao risco de desmoronamento. Deste total, 14 (quatorze) foram
removidas para abrigos montados em duas escolas da rede municipal (Maria
Ferreira do Vale e Manoel Rodrigues de Araújo), 07 (sete) estão em
aluguéis sociais e 05 (cinco) em casa de familiares. A previsão é que este
número aumente, considerando a possibilidade de mais chuvas.
Equipes
da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros realizam vistorias e acompanhamento de
duas áreas que apresentam riscos de deslocamento de terras, que é agravado
neste período chuvoso em Marechal Thaumaturgo. A orientação segundo a
Defesa Civil, é que as pessoas que residem nessas áreas, saiam o mais rápido
possível, procurem casas de parentes ou os abrigos coletivos
O
Prefeito Isaac Piyãko encaminhou oficio ao Comando do Exército Brasileiro –
Destacamento Especial de Fronteira de Marechal Thaumaturgo, no dia 07 (sete) de
fevereiro, solicitando suporte de pessoal para auxiliar na retirada dos
moradores e realizar monitoramento das áreas atingidas. Segundo Piyãko, a
prefeitura está trabalhando na busca de alternativas junto aos órgãos
competentes, para uma remoção definitiva dessas famílias que vivem nessas áreas
de risco.
Ao
decretar situação de emergência, a Prefeitura cria facilidades para compras
emergenciais e para receber ajuda prioritária dos governos estadual e federal.
Além disso, o decreto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para
atuarem sob a coordenação da coordenadoria municipal de defesa civil, nas ações
de resposta ao desastre e reconstrução das casas atingidas, bem como a
convocação de voluntários para reforçar as ações e realizar campanhas de
arrecadação de recursos junto à comunidade.
ATRASO DO ANO LETIVO
As
famílias levadas para abrigo estão usando as salas das escolas públicas
municipais Maria Ferreira do Vale e Manoel Rodrigues de Araújo, o que, pode
atrapalhar e atrasar o início do ano letivo.
“Vai atrapalhar, porque as aulas
estão previstas para começarem no final de fevereiro. Aí, estamos procurando
uma alternativa, em um outro espaço que a gente possa colocar essas pessoas”,
afirmou Prefeito Isaac Piyãko.
Por:
CLEUDON FRANÇA – Com Informações dos
Sites G1 AC e CONTINELNOTICIAS.
Registro
Fotográfico: MOISÉS MOREIRA e JOÃO PAULO CUNHA – ASSECOM/PMMT.
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