quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

A Maior das Batalhas


Ter que explicar uma homenagem, como a feita pelo Vasco ao Flamengo, nesta quarta-feira, contra o Resende, é o que faz dela importante. É como dizer ‘eu te amo’ para alguém e ter que justificar em seguida, como se demonstração de afeto fosse crime. E, no Brasil, às vezes, realmente parece ser. Por isso precisa ser combatido.
Se fosse óbvia, a homenagem, não seria tão grande. É exatamente o inesperado que faz dela especial. A incapacidade de alguns – poucos – em ver na bandeira rubro-negra o rosto dos meninos do Ninho e não um símbolo adversário é o que faz do ato tão relevante: as pessoas estão cegas.
Quebrar o peso da rivalidade era o mínimo que o clube, que já havia disponibilizado psicólogos e assistentes sociais para ajudar os familiares das vítimas, poderia fazer em tempos tão complicados. Porque o peso do tributo é exatamente este: o Vasco e o Flamengo, juntos, num raro momento em mais de 100 anos. E se não fosse em uma tragédia absurda e dolorosa como essa, em mais nada seria. Que exemplo dariam à sociedade?
A frase clichê “Não é só futebol” nunca foi tão óbvia. No Vasco, nunca foi só isso. E se tem algo que orgulha o seu torcedor é essa capacidade do clube olhar além da bola e de sentir além da casca, de forma muito mais profunda do que uma simples camisa possa tocar.
Se o Vasco fosse uma pessoa, um velho português criado em São Cristóvão, casado com uma pernambucana que mora na Tijuca, mas de família alagoana, primos baianos e sotaque capixaba, não me espantaria se ele entrasse em campo com uma camisa vermelha e preta e os olhos marejados por não ter tido tempo para sentar com aqueles garotos e comido alguns bolinhos de bacalhau após um dia de treino.
A surpresa deveria estar na indiferença, não na empatia.
Foi um ato simbólico, diferente, inimaginável – para alguns – até então, e, por isso, importante e histórico. Não foi uma mensagem apenas aos que se foram, mas os que ficaram e aos que ainda estão por vir. Foi um pedido silencioso por paz e por energias mais positivas. O fato de alguns não entenderem justifica automaticamente a sua necessidade.
Quem vai apurar responsabilidade é a Justiça. Por ora, o que dá para fazer, é abraçar. E fazer isso com a instituição Flamengo – não necessariamente com seus dirigentes -, é unificar em uma só imagem o carinho que o Vasco – e tenho certeza que os vascaínos – gostariam de transmitir às vítimas, familiares, funcionários, amigos e, claro, seus torcedores. O que os une é exatamente a bandeira que carregam, por isso ela representa a todos.
Infelizmente, ninguém mudará o passado, mas o futuro é possível. Ainda que com pequenos gestos. Essa é a grande batalha. O Vasco entendeu isso.
POR: CLEUDON FRANÇA
TEXTO: ANDRÉ SCHMIDT DO BLOG DO VARONE

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Marechal Thaumaturgo em Estado Emergência Após Chuvas e Risco de Desmoronamento


“Vinte e seis famílias já tiveram que deixar suas casas. A previsão é que este número aumente. Decreto de Emergência publicado na última terça-feira, 12/02 no Diário Oficial tem validade de 180 dias”.

A prefeitura de Marechal Thaumaturgo decretou situação de emergência, após as fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias terem deixado cerca 70 (setenta) residências em risco de desabamento na cidade endereçada no Vale do Juruá – interior do estado, no último fim de semana. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado na última terça-feira, 12/02.
De acordo com o Poder Público Municipal, ao todo 26 (vinte e seis famílias), moradoras de uma parte da cidade conhecida como “Baixa da Rial” tiveram que deixar suas moradias, devido ao risco de desmoronamento. Deste total, 14 (quatorze) foram removidas para abrigos montados em duas escolas da rede municipal (Maria Ferreira do Vale e Manoel Rodrigues de Araújo), 07 (sete) estão em aluguéis sociais e 05 (cinco) em casa de familiares. A previsão é que este número aumente, considerando a possibilidade de mais chuvas.
Equipes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros realizam vistorias e acompanhamento de duas áreas que apresentam riscos de deslocamento de terras, que é agravado neste período chuvoso em Marechal Thaumaturgo. A orientação segundo a Defesa Civil, é que as pessoas que residem nessas áreas, saiam o mais rápido possível, procurem casas de parentes ou os abrigos coletivos
O Prefeito Isaac Piyãko encaminhou oficio ao Comando do Exército Brasileiro – Destacamento Especial de Fronteira de Marechal Thaumaturgo, no dia 07 (sete) de fevereiro, solicitando suporte de pessoal para auxiliar na retirada dos moradores e realizar monitoramento das áreas atingidas. Segundo Piyãko, a prefeitura está trabalhando na busca de alternativas junto aos órgãos competentes, para uma remoção definitiva dessas famílias que vivem nessas áreas de risco.
Ao decretar situação de emergência, a Prefeitura cria facilidades para compras emergenciais e para receber ajuda prioritária dos governos estadual e federal. Além disso, o decreto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da coordenadoria municipal de defesa civil, nas ações de resposta ao desastre e reconstrução das casas atingidas, bem como a convocação de voluntários para reforçar as ações e realizar campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade.
ATRASO DO ANO LETIVO
As famílias levadas para abrigo estão usando as salas das escolas públicas municipais Maria Ferreira do Vale e Manoel Rodrigues de Araújo, o que, pode atrapalhar e atrasar o início do ano letivo.
“Vai atrapalhar, porque as aulas estão previstas para começarem no final de fevereiro. Aí, estamos procurando uma alternativa, em um outro espaço que a gente possa colocar essas pessoas”, afirmou Prefeito Isaac Piyãko.






 







Por: CLEUDON FRANÇA – Com Informações dos Sites G1 AC e CONTINELNOTICIAS.
Registro Fotográfico: MOISÉS MOREIRA e JOÃO PAULO CUNHA – ASSECOM/PMMT.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Chuvas e Enchentes Provocam Desmoronamentos em Marechal Thaumaturgo - Nível do Rio Juruá Volta a Subir.

Prefeito e Corpo de Bombeiros Vistoriam as Áreas Atingidas
O rigoroso inverno amazônico desses primeiros dias de fevereiro, com chuvas intensas e diárias já castiga o Município de Marechal Thaumaturgo – Acre, com elevação do nível o do Rio Juruá e seus afluentes e desmoronamentos de terras que já resultam na desobrigação de 26 (vinte e seis) famílias.
O município localizado no interior do Estado do Acre – alto Juruá que faz fronteira internacional com o Peru está tendo um dos períodos mais chuvosos de sua história recente, aonde, no final de 2018 (mês de dezembro) já sofreu uma de suas maiores cheias com a enchente do Rio Juruá que chegou a desabrigar dezenas de famílias do perímetro urbano e rural.  
As intensas e volumosas chuvas que tem caído nos últimos dias sobre a então municipalidade tem causado grandes danos e transtornos a boa parte da população elevando o nível do Rio Juruá que no final da manhã desta quinta-feira, 07/02, já media 10,40m, alertando para um nova enchente; além de causar desmoronamento em parte da cidade conhecida como “baixa da rial” que já resulta no desabrigamento de cerca de 26 (vinte e seis) famílias (dentre crianças idosos),  aonde 14 (quatorze) destas se encontram em abrigos coletivos, 07 (sete) em aluguéis sociais e 05 (cinco) em casa de familiares.
A previsão, tendo em vista o grande volume de chuva desta quinta-feira - é que mais famílias sejam retiradas de suas casas nas próximas horas.
Os acompanhamentos das famílias nas áreas de risco estão acontecendo constantemente. A orientação passada pela Defesa Civil é que elas saiam o mais rápido possível, procurem casas de parentes ou os abrigos coletivos, e nos casos de danos irreversíveis das residências, elas são levadas para os alugueis sociais.

PREFEITURA A DISPOSIÇÃO DAS FAMÍLIAS ATINGIDAS


O Executivo Municipal representando na pessoa de seu Gestor Maior – Prefeito Isaac Piyãko junto das Secretarias Municipais de Saúde, Assistência Social, Meio Ambiente e Obra e Defesa Civil tem acompanhado de perto a situação das famílias desabrigadas, colocando-se à disposição destas que se encontram alojadas em duas escolas da Rede Municipal de Ensino (Manoel Rodrigues de Araújo e Maria Ferreira do Vale).
A prefeitura tem disponibilizados para as famílias afetadas, que precisaram sair de suas residências: transportes, alimentação (café da manhã, almoço e janta), colchões; além de aluguel social e acompanhamento de profissionais de Saúde e Assistência Social. E também momentos lúdicos como músicas e cinemas.

PREFEITO ISAAC PIYÃNKO ACOMPANHA DE PERTO A SITUAÇÃO DAS FAMÍLIAS DESABRIGADAS.


O Gestor Maior do Município, Prefeito Isaac Piyãko tem acompanhado de perto a situação das famílias desabrigadas pelos desmoronamentos. Tem ajudado na retirada das famílias de suas casas, conduzindo-as aos alojamentos comunitários ou aluguéis sociais.
Na manhã desta quinta-feira, 07/02, o Prefeito Isaac Piyãnko esteve junto de uma equipe do Corpo de Bombeiros - que chegou ao município no início da noite de quarta-feira, 06/02 (vindo de Cruzeiro), Defesa Civil e Secretarias Municipais, vistoriando as áreas área de maior ocorrência dos desmoronamentos – que vai de uma área conhecida como “pracinha de trás” até a “baixada da rial.
Segundo o prefeito Isaac Piyãnko o poder público municipal está trabalhando e empenhando para buscar alternativas juntos aos órgãos competentes, para traçar metas para uma remoção efetiva dessas famílias, tendo em vista que o município não dispõe de terras, e nem tão pouco existe grande extensão de terras legalizadas prontas para a venda como é prevista em lei, para que se torne possível à compra dessas áreas por parte do poder público, tornando assim uma parceria essencial para reverter a situação caóticas de alguns moradores, principalmente no bairro da baixada da rial e no bairro da serraria, os dois bairros mais afetados com as cheias e deslizamento de terra.
Na tarde dessa quinta-feira, 07/02, o Prefeito Isaac Piyãnko encaminhou oficio ao Comando do Exército Brasileiro – Destacamento Especial de Fronteira (Destacamento Thaumaturgo de Azevedo) solicitando suporte de pessoal no tocante a retirada e monitoramento das áreas atingidas.
O Gestor Isaac Piyãnko junto da equipe de Bombeiros que se encontram no município e Defesa Civil estão trabalhando na elaboração de oficio para decretar estado de emergência no município.

RISCO DE UMA NOVA ALAGAÇÃO


Após apresentar significativos sinais de vazantes, na segunda-feira (dia 04/02) o Rio Juruá voltou a elevar o nível de suas águas, já chegando na manhã dessa quinta-feira a 10,40m,  resultados em grandes parte por causa das fortes chuvas que caíram no município nos últimos dias, fazendo assim transbordar os seus afluentes como; Tejo, Amônia e Acuriá, São João, Breu e Amônia.











































POR: Cleudon França-ASSECOM/PMMT.
FOTOS: Moisés Moreira e João Paulo Cunha-ASSECOM/PMMT.

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