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Finais da Fase Municipal dos Jogos Escolares - Edição 2015 |
A
maior competição esportiva de nosso estado, “OS JOGOS ESCOLARES”, pode não ter
uma edição no ano em curso, ou seja, pode não acontecer em 2016.
A
então competição esportiva foi criada a 41 anos é
realizado por parceria entre União, Estado e Município. Porém, os ultimo anos,
notou-se dificuldades em realizar a referida competição em nosso estado, onde
no ultimo, em 2015, equipes de desportos coletivos como o Handebol por exemplo,
que venceram a Fase Estadual dos então jogos não viajaram para disputar a Fase
Nacional da competição.
Há
anos que então competição esportiva é considerada a maior do nosso estado, a
qual beneficia diretamente milhares de alunos na faixa etária de 14 e 17 tanto
do publico masculino como feminino. È uma festa, uma oportunidade única de
confraternização, de socialização, de interação e de promoção do lazer.
Alunos
passam anos e anos esperando por essa data, pela oportunidade de representar
sua instituição de ensino, seu município, seu estado através da mais nobre
fonte de promoção social; o esporte.
O
Município de Marechal Thaumaturgo, por exemplo, teve investimentos
consideráveis na então competição, através das responsabilidades lhe dirigidas,
como a implantação de novas modalidades e provas, como por exemplo: a
implantação do Handebol Masculino Sub 17 e Atletismo Sub 17 Masculino (Provas
100 e 200 metros rasos e 3000 Metros).
Vale
ressaltar, que nos anos anteriores, no ferido mês (maio) os municípios já estavam
realizando a Fase Municipal da então competição esportiva, conforme calendário
da Comissão Organizadora Estadual. E no ano em curso, ainda não se teve nenhum
tipo de informação sobre a então competição esportiva.
Entramos
em contato com membros da Comissão Organizadora Estadual do ano anterior, e
fomos informados de que o planejamento de realização para o ano em curso (2016)
já está feito, porém ainda não foi repassado orçamento para realização da então
edição.
Em
um ponto de vista próprio e particular e como conhecedor da causa, da
importância dos então jogos para cada aluno, para cada jovem e adolescente, e,
como realizador da fase Municipal por 04 anos; penso que a não realização dos
jogos é um retrocesso, é o fim de uma das poucas e raras opções de lazer,
confraternização e interação para milhares de jovens e adolescentes de nosso
estado, que são desprovidos de politicas publicas destinadas em especifica a
estes públicos, como são destinados os então jogos. É tirar de milhares de
jovens e adolescentes um objetivo, um sonho antigo que muitos cresceram vendo
seus amigos participarem, esperando ansiosos a sua vez; sua vez de sair da
comodidade, sua vez de atuar como protagonista, sua vez de ser sua instituição
de ensino, de ser seu município, de ser seu estado, de ser cidadão, de ter
direitos garantidos.
UM POUCO DA HISTÓRIA DOS JOGOS ESCOLARES
As competições estudantis são uma
oportunidade de estímulo ao espírito esportivo, além de difundirem os valores
do esporte entre os jovens. São 41 anos de história de incentivo à prática
esportiva nas escolas do Brasil. Jogos Estudantis Brasileiros, Jogos Escolares
Brasileiros, Campeonatos Escolares Brasileiros, Jogos da Juventude, Olimpíadas
Colegial Esperança, Olimpíadas Escolares e os atuais Jogos Escolares da
Juventude.
Os Jogos Estudantis Brasileiros
(JEBs) foram a primeira competição de cunho escolar de abrangência nacional.
Criada em 1969 pela antiga divisão de Educação Física e Desporto do Ministério
da Educação e Cultura (DEF/MEC), a edição de estreia foi realizada na cidade de
Niterói, no Rio de Janeiro.
Em 1976, esses jogos sofreram a
primeira mudança de nome, para que estivessem em consonância com a Lei nº 6.251
de 1975 e com o Decreto 80.228 de 1977, que dividia o esporte estudantil em
esporte escolar e esporte universitário. Os jogos então passaram a ser chamados
de Jogos Escolares Brasileiros (JEB´s). Numa tentativa de tornar os jogos mais
econômicos, em 1978, 1980 e 1982 aconteceram os Campeonatos Brasileiros
Escolares, divididos por modalidades e classificatórios para o JEB´s dos anos
seguintes.
Entre 1985 e 1989, ocorreram muitas
mudanças nos jogos, e uma das principais foi o veto à participação dos atletas
escolares federados nesses eventos. Essa atitude levou a uma brusca queda no
nível técnico da competição. Por outro lado, esse período marca o início da
participação dos atletas com deficiência nos eventos escolares.
Na década de 1990, com o surgimento
dos Jogos da Juventude, o Comitê Olímpico Brasileiro passou a participar da
organização dos jogos em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento
do Desporto (Indesp). Com o advento da Lei Agnelo/Piva (10.264/01),
determinando que 10% dos recursos das loterias destinados ao Comitê Olímpico
Brasileiro (COB) e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) sejam aplicados no
esporte escolar, essas entidades (COB e CPB) passaram a assumir o protagonismo
na organização da fase nacional dos jogos escolares.
Com o amadurecimento dos jogos,
observou-se que o crescente envolvimento da escola no processo (iniciado com as
Olimpíadas Colegial da Esperança em 2000) e a fonte de financiamento de formato
sustentável (Lei Agnelo/Piva, 10.264/01), possibilitaram uma maior participação
dos atletas escolares nas Olimpíadas Escolares, criadas em 2005, fruto da
parceria entre o Ministério do Esporte, Comitê Olímpico e a Rede Globo.
A Olimpíada Escolar passou a ser
denominado Jogos Escolares da Juventude. O evento integra atletas escolares da
rede pública e privada do país, envolvendo aproximadamente seis mil jovens em
duas edições anuais - de 12 a 14 e 15 a 17 anos. Para participar do evento é
necessário passar por seletivas municipais e estaduais até chegar à etapa
nacional, em que os atletas escolares representam a escola de origem.
Fonte: Arantes, A.A.C. “Jogos
escolares brasileiros: Reconstrução histórica” Revista Motricidade , suplemento
do VOL 7, 2011. Vila Real.
Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol |
Fase Municipal dos Jogos Escolares (Marechal Thaumaturgo): Atletismo - Futsal e Handebol |
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TEXTO
DE: CLEUDON FRANÇA.
REGISTRO
FOTOGRÁFICO: ARQUIVO PESSOAL CLEUDON
FRANÇA.
"A não realização dos jogos é um retrocesso, é o fim de uma das poucas e raras opções de lazer, confraternização e interação para milhares de jovens e adolescentes de nosso estado, que são desprovidos de politicas publicas destinadas em especifica a estes públicos, como são destinados os então jogos. É tirar de milhares de jovens e adolescentes um objetivo, um sonho antigo que muitos cresceram vendo seus amigos participarem, esperando ansiosos a sua vez; sua vez de sair da comodidade, sua vez de atuar como protagonista, sua vez de ser sua instituição de ensino, de ser seu município, de ser seu estado, de ser cidadão, de ter direitos garantidos".
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