A reeleição do prefeito Isaac Piyãko
tornou-se um grande marco histórico desse município de fronteira – que já
nasceu com a patente de “Marechal” – Marechal Thaumaturgo!
E a história tem sido uma fiel
companheira desse aguerrido índio ashaninka, o qual no ano de 2016, se tornou o
primeiro prefeito Indígena de Marechal Thaumaturgo e de nossa Unidade
Federativa (estado do Acre). Na ocasião das eleições daquele ano foi eleito
pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Para as eleições de 2020, Isaac Piyãko
escolheu caminhar com o Partido Social Democrático (PSD), que pela primeira vez
colocava um nome para disputar a prefeitura de Marechal Thaumaturgo.
No entanto, ao longo dos seus 28 (vinte
e oito) anos emancipação política e administrativa Marechal Thaumaturgo nunca
tinha tido um prefeito eleito fora das siglas partidárias PT ou MDB. Fato mais
relevante ainda, quando essas duas siglas decidem caminhar juntas, subir no
mesmo palanque, aonde desde sempre rivalizavam pelo posto máximo da gestão
pública da então municipalidade.
A união dessas duas correntes
ideológicas partidárias em um mesmo projeto político, parecia a união perfeita,
a força imbatível, a jogada de mestre.... Mas não para o prefeito Isaac Piyãko,
que na ocasião disputava a reeleição. Ele teve a coragem de desafiar e
enfrentar um sistema, e agora tinha que vencer, com a força e o alvará do povo.
Ambos os projetos foram expostos – e o povo seriam o julgador!
Nas eleições que entrou para história,
que colocou no mesmo palanque PT e MDB – com seus dois principais líderes
caminhando juntos novamente, depois de décadas rivalizando por poder; venceu o
índio ashaninka – vindo lá das cabeceiras do Amônia, Isaac Piyãko; derrubando
barreiras, hipóteses, preconceito, mentiras, promessas infundadas....
Desafiando e vencendo um sistema que ditou os rumos políticos de Marechal
Thaumaturgo por mais de 02 (duas) décadas.
Mais de 4.500 thaumaturguenses reconduziram o aguerrido índio ashaninka ao posto máximo da gestão pública de Marechal Thaumaturgo por mais 04 (quatro) anos, conseguindo mais um feito histórico: ser reeleito – aonde segundo os estudiosos políticos da região, tal feito seria impossível!
Por: Cleudon França (jornalistafranca@gmail.com)
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